Em 2001, quando estava me transferindo para o Paris Saint-Germain, fiz um contrato no qual eu tinha direito a dez passagens de primeira classe. Só que a minha família nunca gostou de sair da Bahia.
Sou convocado pelo Leão para uma partida contra a Colômbia pelas Eliminatórias, que vencemos por 1 a 0 com gol do Roque Júnior aos 45 do segundo tempo no Morumbi. Logo no dia seguinte, tive que voltar para Paris. Sabe o que eu fiz? Peguei aquelas passagens de primeira classe, transformei em econômica e levei oito mulheres comigo.
O problema é que quando eu cheguei no aeroporto avistei o Galvão Bueno, que ia na primeira classe. Então, ele vem, me cumprimenta e digo para as moças: “Isso pode dar ruim… Vocês fingem que não me conhecem”.
Estamos lá embarcando e o Galvão comenta comigo: “Quanta mulher bonita hein”. Concordei e ainda disse que elas estavam indo desfilar em Paris.
Chegando na França, nós da primeira classe e elas, da econômica, fomos atrás das malas. As meninas viraram pra mim e me entregaram: “Patrão, patrão… As malas a gente pega onde?”.
O Galvão Bueno olhou pra mim na hora e eu falei: “Não disse que elas estavam indo desfilar?” – kkkkkkk.