Cristiano Ronaldo, Zidane e Courtois. Essas são as minhas escolhas ao prêmio Fifa The Best, que acontecerá dia 24 de setembro, em Londres.
A entidade máxima do futebol revelou os finalistas de cada categoria e, como sempre, as atenções acabam voltadas ao melhor jogador, melhor técnico e melhor goleiro.
Cristiano Ronaldo concorre com o croata Modric, ex-companheiro de Real Madrid, e o egípcio Salah, do Liverpool. E o português mais uma vez deu show na temporada que passou. Arrebentou no Real Madrid, com direito a novo título de Champions League e aquele golaço de bicicleta diante da Juventus, fazendo os torcedores do time italiano ficarem de pé para aplaudi-lo. Claro que a Copa do Mundo pesará muito na decisão, mas ainda assim acho que CR7 é o favorito. Ele conduziu Portugal no Mundial da Rússia até onde pôde.
É bastante claro também que o principal rival é Modric. O croata já levou o prêmio de melhor jogador da Uefa alguns dias atrás, superando justamente Cristiano Ronaldo e Salah. Modric é aquele cara discreto no Real Madrid. Um motorzinho no meio-de-campo, mas que se torna gigante com a camisa da Croácia. Ainda mais levando seu país pela primeira vez na história a uma decisão de Copa do Mundo.
Salah, infelizmente, é o azarão. Infelizmente porque acredito que dificilmente ele levará o prêmio. E olha que mereceria muito! Foi o goleador do campeonato inglês. Superou marcas de anos. E foi finalista da Champions League com o Liverpool. Se não fosse aquele golpe de judô de Sergio Ramos, Salah poderia ter brilhado naquela final. Na Copa era claro que o Egito seria um mero coadjuvante. E foi o que aconteceu.
Entre os treinadores, Zidane mais uma vez foi brilhante. Levou o Real Madrid a terceira conquista seguida da Champions, mesmo em uma temporada onde foi cornetado e teve até o cargo questionado na Espanha com o time tendo apenas uma campanha modesta na liga nacional. Mas na Champions só deu ele. E ainda saiu por cima depois quando surpreendeu a todos com a notícia que estava deixando o time madrilenho. Para onde irá Zizou?
Talvez a resposta mais óbvia seria a seleção francesa não fosse um tal de Didier Deschamps. O ex-companheiro lá da Copa de 98 comandou os Les Bleus a mais um título mundial e, como eu já disse, a Copa pesa (e muito) numa premiação desse calibre. Vale lembrar ainda que Deschamps “sobreviveu” ao fiasco de perder uma Eurocopa, dois anos antes, disputada na própria França. Deu a volta por cima, em grande estilo, faturando o Mundial da Rússia.
Já entre os goleiros, os brasileiros não vão esquecer tão fácil de Courtois. O gigante foi peça decisiva naquela eliminação do Brasil para a Bélgica na Copa. Pegou tudo e de todos os jeitos. E teve sorte de goleiro também. Já vinha de temporadas de destaque desde quando defendeu o Atlético de Madrid e passando pelo Chelsea. E outra: o Real Madrid não desembolsaria a grana que pagou para contratá-lo, mesmo tendo o bom Keylor Navas debaixo das traves. Por tudo isso, Courtois deve papar essa. Mesmo diante do campeão do mundo Lloris e do dinamarquês Schmeichel. Vale uma menção ao dinamarquês pelos pênaltis defendidos na Rússia.
Alfredo Luiz Filho
Formado em Jornalismo pelas FIAM(Faculdades Integradas Alcântara Machado), Pós graduado(MBA) em Marketing Digital pela Uniderp começou a carreira na Assessoria de Imprensa do Metrô(SP). Atuou nas rádios Bandeirantes e Nova Difusora; passou pela SporTV, TV Cidade e ConecTV; escreveu para o Jornal da Tarde; foi correspondente internacional do Diário da Região em 2005 e 2006 no Japão. Atuou como Assessor de Imprensa do Grêmio Esportivo Osasco(GEO) e Diretor de Comunicação do Osasco Audax. Em 2018 foi eleito pela AMECOM(Associação Metropolitana de Comunicação) como o profissional de comunicação do ano. Já em 2019 assumiu atuou na Prefeitura de Araçariguama como Secretário Adjunto de Comunicação